Morretes!
Na singeleza desta saudação imbuída de nobres sentimentos eu
te dedico, boa terra!
Quisera poder conceber um hino a tua grandeza para cantar em
estrofes de ouro as fontes inesgotáveis de riqueza com que a natureza te
cingiu, Morretes!
Quero-te muito, quando me detenho a contemplar o poético e
decantado Nhundiaquara cujas águas cristalinas formam uma verdadeira
consonância com a pureza de tua inigualável hospitalidade.
Admiro-te sinceramente ao divisar nos altos píncaros do
Marumbi a grandeza de coração dos filhos teus.
Preso-te francamente por ter sido o berço de Rocha Pombo,
brasileiro ilustre e perscrutador único da História Pátria.
Levo-te deveras porque as suas glebas são férteis, por isso
que das sementes plantadas nos campos do trabalho, tens a glória de tua
abastança.
Morretes, terra amiga, eu te saúdo!
LAUDEMIRO L. DA ROSA